Só por acaso escrevo neste blog. E o acaso se apresenta no fato de ser pai do Chicão. Mas o que não se dá por acaso?
Nascer se dá por acaso e a partir daí é um motocontínuo de por acasos mais que coincidentes.
São por acasos propositais, senão pare e pense ou caminhe e pense ou assobie pensando, faça o que quiser mas pense.
Todos nós pensamos pelo menos um dia porque fazemos parte daquele mundo, daquela cidade, daquela casa e daquela família? Será que nunca pensou nisto, pare e pense.
Porque gostamos disto e não daquilo?
Porque nos ligamos a determinadas pessoas e não a outras, pura simpatia? Não são os acasos propositais.
São, definitivamente consequências dos acasos que nos se apresentam quase que por imposição!
Parece que estou diante de um surto divagatório e desconexo, uma viagem alucinógena de inconsistência patente. Mas o que se parece um surto divagatório é uma das poucas certezas que se mostram diante de minha média existência terrestre.
A vida se alicerça e está construída sobre acasos.
O que devemos nos preocupar é analisar os vários, e são vários mesmos, ângulos de cada acaso, e aí então orientarmos nossas ações mundanas.
Devemos, por acaso, observar que nossas decisões se traduzirão em acasos de terceiros, e que assim se formará a corrente de acasos a que denominamos vida.
Só por acaso espero que todos pensem muito em suas ações diante de cada acaso que se lhe imponha, pois seus reflexos podem espelhar e refletir sobre acasos alheios.
Então não querendo me estender sobre esta pequena interrogação explicativa, deixo a todos os queridos acasos humanos que cruzam o caminho de meu filho, por acaso o Chicão, uma reflexão :
Por acaso tem fósforo aí?
Rubens Mattos, sou profissionalmente um AAS, advogado e analista de sistemas, já meio que cansado de correr atrás. Espero, e haja esperança, de um dia passar a correr na frente. Como disse sou pai do Chicão e acho sensacional a ideia de poder escrever um monte de coisas sérias ou não, mas escrever coisas que passam pela nossa cabeça, loucuras ou não, são coisas que sempre valem ser ditas e agora, com espaço criado pelo meu filhão, serão guardadas e até possivelmente lidas caso você não esteja fazendo nada.
Portanto se tiver tempo leia e se não tiver arranje, pois o ócio é a maior das dádiva.
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on quinta-feira, 16 de outubro de 2008
at 11:56
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_Fala Rubão
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